OS INSTITUTOS DE PESQUISA
NÃO MENTEM JAMAIS
Ao fim e ao cabo de cada eleição, eles são o selo de garantia dos vencedores.
Para o Datafolha deste fim de tarde de quinta-feira, Dilma tem 53% das intenções de voto e Aécio 47%. Para o Ibope, Dilma tem 54% e Aécio 46%.
Para os 50 milhões de desempregados acobertados pelo Bolsa Família, isso está pra lá de certo. E, para que não digam que há discriminação para com os pobres e desfavorecidos pela vida, mas não pela sorte que lhes deu um governo que é uma mãe com gordas tetas, diga-se que esses números também estão certos para o presidente e para a equipe coesa do Tribunal Superior Eleitoral.
Não porque Zé Totonho Toffoli tenha notável saber eleitoral que o leve a concluir que Dilma já ganhou; sim, porque assim que for escrutinada a última urna eletrônica, biométrica ou não, será muito mais fácil para ele confirmar o que sair das urnas batendo com as previsões dos ínclitos e precisos institutos de pesquisa científica pré-eleitoral.
E quem há de contrapor-se, nesse Brasil da Silva, à autoridade altamente especializada em funcionamento e inviolabilidade de tais sarcófagos de aspirações populares?
Eu, pobre de mim, que sou daqueles que ainda acham que celular dá choque? Não, eu não. Tu que nunca viste uma urna eletrônica por dentro, nem mais gorda e nem mais magra? Não, decerto tu não.
Nós, pobres burgueses despreparados e sem qualquer qualificação para destrinchar qualquer segredo técnico, ou vírus canalha que viva dentro de um artefato eletrônico de tamanha modernidade? Que nada, eu, tu e nós todos, não temos um pingo de força ou conhecimento para descobrir o que é certo e o que é errado em matéria desse tipo de caixa-preta eleitoral.
Temos mais é que acreditar, como se fôssemos familiares dessas bolsas de votos, que qualquer instituto de pesquisa é como o Papa: infalível. mesmo que não tenha a mesma fama nas maiores democracias do mundo, fora a nossa é claro.
Eles, os institutos e suas circunstâncias, são o selo de garantia dos vencedores. O TSE, maior e derradeira corte nacional eleitoral do País assina embaixo e dá fé.
No dia 27, as urnas confirmarão a premonição dos institutos de pesquisa regiamente pagos por quem sabe do quê e com quem está falando.
De minha parte, eu já disse para vocês, no dia 27 estou me mandando para Pasárgada. Vou fundar um instituto de pesquisas pré-eleitorais. Quero continuar para sempre sendo amigo do rei. Do rei de lá.