NEYMAR 4 X 0 JAPÃO
Taí ó, mal começou o segundo tempo, os japoneses ainda estavam de olhinhos fechados e já foi saindo o segundo gol. Uma coisa assim como quem não quer nada. Gol e pronto. Claro que foi Neymar, de novo. Afinal, de quem é essa seleção?
E não demorou quase nada o Neymar, driblou o zagueiro Okazaki e atirou na rede, pelo lado fora. Bolas, Okazaki... Isso é nome de jogador, ou de peça de vestuário? Mas valeu. Neymar foi inclusive cumprimentado no lance pelo Tanaka - acho que é primo do Panaka.
E o retouço continua. De tal ordem que Dunga até tirou o Tardelli que jogava bem, para escalar o garoto Robinho, revelação do futebol renovado da CBF. Esse pode jogar bem ou mal que não faz mal. Nem bem.
E então, mais um gol do Brasil. Pronto, 3 x 0. E adivinha de quem? Pois é, Neymar. E assim é que se descobre a grande modificação técnica e tática do novo selecionado da CBF. Dunga deu a Neymar o bracelete de capitão. Depois de promovido, o Guri Medonho ficou impossível.
Daí a mais um pouquinho de bola pra lá e bola pra cá, gol da CBF. De repente, não mais que de repente, 4 x 0. Nem vou dizer de quem foi. Você já sabe: Neymar. O time é dele, pô. E o Dunga é bem melhor que o Mano Menezes e o Felipão, juntos.
Vou dizer uma coisinha pra vocês. Não levem em consideração a idade. Até porque, o avanço da medicina é bem maior que o avanço do nosso futebol e as técnicas de longevidade física são bem melhores que as nossas táticas esportivas.
Então, conforme o prometido, vou dizer: um meio de campo com Kaká e Robinho é muito melhor que as versões anteriores que vêm sendo pesquisadas. Tem muito menor margem de erro para cima ou para baixo.
E vou dizer só uma coisinha mais, pra terminar: o selecionado da CBF joga muito melhor em campo de areia do que na grama. Com esse time, é forte candidato a conquistar o campeonato mundial de Futebol de Praia.