terça-feira, 14 de outubro de 2014

CBF 1x0 JAPÃO
A Seleção de Neymar enfrenta o Japão

Como mudou o futebol brasileiro nas mãos de Dunga. Está cantando muito melhor o Hino Nacional. E ninguém chora, nem nada.

E cá pra nós, o Diego Tardelli não é só mais feio que o Fred. Ele não joga a mesma coisa que Fred não jogava. Faz melhor o papel de pivô. É um pivô tipo assim ponte móvel. Se mexe mais e coisa e tal e até faz gol deitado como o seu antecessor prefere.

Um minuto de jogo e a tradição foi mantida: Neymar levou o primeiro pontapé nas costas. Mas agora a gente já sabe que ele está com os salários em dia e devidamente depositados em sua conta pelo Barcelona. Que nem na Copa das Copas. Só que naqueles tempos felizes a gente não sabia.

Dunga, de terno escuro e gravata idem, na orla do gramado de pura areia. Parecia um pouco Vanderlei Luxemburgo e muito mais com um filhote de ninja.

Ah tá, o jogo é em Cingapura. E assim será escrito aqui, Cingapura com C, porque Singapura com S é coisa da reforma ortográfica que, a gente sabe, Lula assinou sem ler.

O que me incomoda nesse amistoso e ter que escutar compulsoriamente o Galvão Bueno, já que a coisa é exclusividade da Globo e suas afiliadas e apadrinhadas.

Isso até que nem é nada; pior, muito pior é aturar a vesguice do Arnaldo Cesar Coelho que nunca foi tão árbitro quanto agora que não tem um apito na boca.

Ele continua com espírito de mediador, nunca vê pênalti; e quando não vê pênalti, também não vê obstrução. Não vê nada. Continua hoje o acomodador que foi ontem. Só apita a favor do apitador.

Ahêê! Neymar! Recebeu do Tardelli, driblou o goleiro e só não entrou com bola e tudo porque teve humildade. Gol! Neymar é um fio de maravilha. Só acompanho esses jogos da CBF porque Neymar é a seleção. Isso ocorreu aos 19 minutos. Agora aos 20 ele quase fez mais um.

Aos 28 minutos, pênalti claro contra a Seleção de Neymar que o árbitro não deu. Arnaldo pediu para ver de novo. Deixou o lance para a próxima atração.

A coisa tá indo bem. Mas é bom convir que não há nada melhor do que jogar contra Okubo, Kwadrado, Nagatobo, Honda, Kakitani, Kagawa... É só não fazer o que eles fazem e pronto.

Como programa de TV, até que o espetáculo se defende. Vale como um prenúncio do que poderá ser o debate da noite entre Aécio e Dilma na TV Bandeirantes. Um dos dois vai ser o Neymar e ao outro caberá o papel de quem atua como Kagawa.

Pronto, acabou o primeiro tempo. A gente volta daqui a pouco. Ainda bem que eu e você não precisamos ouvir a preleção do Dunga.