domingo, 26 de outubro de 2014

ACABOU-SE O QUE ERA DOCE
QUEM COMEU REGALOU-SE

Pronto. Acabou-se o que era doce, quem comeu, regalou-se. Certo? Errado! Acabou apenas o segredo das caixas-prestas eletrônicas do TSE. O Brasil da Silva não acabou-se.

Agora é o Brasil Dilma da Silva. Um país bom para quem gosta de exercitar a Justiça. Tem um Petrolão para destrinchar. E muita gente para devolver a dinheirama que roubou dos cofres públicos. E muito finório para ser preso por corrupção e cambalacho.

O Brasil de verdade pode estar começando amanhã. Se justiça for feita - malgrado o aparelhamento brutal e desmedido do Estado - o segundo mandato de Dilma deve acabar dentro de dois anos e olhe lá, desconstruído por um merecido impeachment.

É nisso que estou acreditando, porque ainda sou dos que acham que o Poder Judiciário é ainda o mais acreditado dos Poderes constituídos da República.

O castigo virá pela verdade compulsória de dois velhos companheiros de falcatruas desbragueladas, dois vigaristas que, para se livrar da cadeia, vão cometer a inconfidência que Minas Gerais não teve coragem de realizar por Aécio nesta eleição.

A roubalheira na Petrobrás vai obrigar a Polícia Federal e o Ministério da Justiça a pegar no pé de Lula e atar as mãos de Dilma.

Esse mandato que começa em 1° de janeiro de 2015 vai mudar o epíteto de Dilma. Ela deixará de ser Coração Valente, para ser Dilma, a Breve.

Afora isso, concluí meu chek-in. Estou me mandando para Cafúndia de Escaiola, município imaginário de Pasárgada, longe da Pérsia e perto do conglomerado de empresas do Garanhão de Pelotas. Lá não preciso de rei; lá terei o que quero na cama que escolherei.