COISA NOVA NO VELHO
NÃO FAZ COISA NOVA
Tô nem se vai ser a
posse da posse da Dilma pela Dilma. A tropa de mobilização do PT não me
atingiu, seus ônibus não passam por aqui, seu lanche não me interessa e essa
cerimônia muito menos.
A propósito, quem
sobe a rampa é rampeiro. E se quem subir for mulher, o que será? Tô nem aí, uma
coisa é certa, se ela subir devagar, você poderá chamá-la de lerda. Tomara que
suba.
Droga, tanto faz. O
que eu quero dizer é que Dilma vai subir a rampa depois de ter constituído às
pressas o seu novo ministério. Novo,
vírgula: seminovo. Tem um monte de peça velha; de ministro de segunda-mão. Ponto
final. Ponto final e reticências que sempre cabe mais um...
O que interessa é
que ela não me inclua – e não inclua vocês - no bloco daqueles tontos, amigos
da Zorra, que pensam que pelo fato de colocar um nome novo numa coisa velha,
Dilma concebeu alguma coisa nova.
O que preocupa gente
minha gentil que não entra nesse ardil, é que a massa de manobra é tão ignara
que prefere ficar sempre com o novo, em vez de ficar com o que é melhor. Se
tiver ônibus de graça, lanche numa boa e um bônus-transporte a mais, aí então
nem se fala.