terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A MÁQUINA DO TEMPO
DO POETA JOHN DONNE
Confirmado: o britânico John Donne vem para a posse de Dilma por Dilma. Vem e... não volta.

John Donne, poeta inglês, grande construtor de frases de efeito, não tinha a menor ideia lá no Século XVII do que seria o Brasil Dilma da Silva, no Século XXI quando disse que “nenhum homem é uma ilha...”.

Entrasse o poeta na Máquina do Tempo, passaria pela Catedral de Brasília, não perguntaria por quem os sinos dobram, para chegar no momento solene da posse de Dilma por Dilma, e lhe dizer que já está sabendo que aqui “todo brasileiro é uma ilha cercada de políticos por todos os lados”.

Levaria uma propina e ficaria ilhado no Brasil para sempre. Roubaram a sua máquina de viagem.

Não há provas concretas. Mas a PF já sabe que foi uma facção especializada em propina. Esperam apenas que apareça um operador propondo um acordo de delação premiada. Só então, John Donne descansará em paz. E um pouquinho mais rico pelo prêmio de ter mudado seu conceito.

Em paz, mas para sempre no Brasil Dilma da Silva, posto que sua máquina do tempo foi completamente depenada e não há peças de reposição.

Na Praça dos Três Poderes, nova e eterna morada fixa do poeta, o governo promete que vai inaugurar o projeto da pedra fundamental de uma lápide para ele, com uma estrela e a inscrição: Brasília 2015 – Século XXI – “No Brasil, todo homem é uma ilha...Até a sua capital.” – John Donne.