A ARTE DA ESCOLHA
Dilma
Vana só está aparentando cuidado na escolha dos seus novos ministros, porque a
Operação Lava-Jato está na moda.
Dos
que escolheu, por enquanto, uma pandilha deles pode se livrar da Lava-Jato, mas
não escapa da Justiça.
Respondem
a processo: Helder barbalho, escolhido para a Pesca; Eliseu Padilha, para a
Aviação Civil; Kátia Abreu que enfim está no MAPA; Edinho Araújo, à beira do
cais e dos Portos; Gilberto Kassab, com um pé nas Cidades e a mão no Minha
Casa, Minha Vida; Eduardo Braga, da Energia da Dilma.
Se
a vida é a arte da escolha, Dilma Vana já bateu as botas e não sabe.
UMA LIXA, POR FAVOR!
O
caradurismo dessa gente que se apropriou indebitamente do Brasil não tem limite
nem desconfiômetro.
Desde
2002, Lula governa esse país. Oito anos de presidência formal e outros quatro
com Dilma Vana como sua governanta oficial.
Agora
com os olhos esbugalhados na cadeira de espaldar mais alto do Palácio do
Planalto, Lula desfralda a bandeira da “reorganização” do país. Até parece que
não foi ele quem anarquizou o Brasil.
Socorro!
Alguém aí me empreste uma lixa de madeira que eu vou abrir urgente um salão de
barbeiro só para esses companheiros bons e batutas. Não aceito doações de lixas
das empreiteiras.
SEGURANÇA EXCUSIVA
Na
véspera do Natal, Zé Eduardo Guimarães, o inoperante ministro da Justiça de
Dilma, foi às compras no shopping Iguatemi, no Lago Norte, em Brasília.
O tempo
todo esteve acompanhado por um segurança daqueles munáias, tipo guarda-roupa
aberto, pra ninguém chegar perto e nem botar defeito. Ele, que não atrai a
atenção de ninguém, anda com um cacundeiro dia e noite.
E ele é o mesmo Cardozo
que negou ao advogado de Venina Velosa pedido de proteção policial para a
delatora da roubalheira na Petrobras. Venina vem sendo ameaçada por telefone e
já contou até que foi ameaçada por alguém que lhe botou “um revólver na cabeça”.
Vai ver que Zé Eduardo Cardozo acha que assassinato de reputação não precisa de armas
e, então, seu exercício de lógica lhe diz que Venina não precisa de guarda-costas.
CABE IMPEACHMENT, SIM
Dilma
é engraçada; tem um humor aquoso que bafeja ao longe e em momentos e lugares
cada vez menos aprazíveis. Ontem ela disse, assim ao léu, que “Impeachment não
cabe no Brasil”. Simples assim. Nem parece que ela está advogando em causa
própria. É ela que está na mira. Mas é bom que ela saiba: impeachment não cabe
só, ou apenas no Brasil; cabe todinho dentro do Palácio do Governo.