quarta-feira, 4 de março de 2015

TABEFE NO ELEITOR

Na Câmara Municipal de Franca, interior de São Paulo, um vereador chamado de ladrão por um trabalhador que se meteu naquele antro, deu um bofetão de mão virada na cara do indignado cidadão.

O impetuoso edil não gostou de ser descoberto. Deu o tapa e, covardemente, foi dando as costas e saindo todo airoso da cena deprimente.

O cara que apanhou não revidou. Saiu à cata dos óculos que saltaram longe. Ao que se sabe, já disse que não vai dar queixa. Quer dizer, parece que está achando que mereceu o tapa. O que será que esse sujeito disse quando chegou em casa?

Cara, se eu fosse ele teria me dependurado naquele gravata do colérico vereador e, medroso como só ele, eu sairia correndo com o patife de arrasto pelo menos até o meio da rua. Como sou bonzinho, chamaria uma ambulância, para livrar o valentão de morrer engasgado.

E sabe lá você porque eu teria puxado o vereador pela gravata, ao invés de enfiar-lhe a mão na cara? Por que meu pai sempre me dizia, "meu filho nunca mete a mão em porcaria"! Pronto, só por isso.

RODAPÉ - Taí ó, violência gera violência. Ou, quem com tapa fere, com uma gravata será ferido.